08-08-2016, 06:27 PM
O HOMEM E O AMOR
Admite-se, desde há longa data, que o homem é bem diferente da mulher no amor. Mas afinal, quais os motivos básicos para essa diferença de gênero? É possível, pelo menos em sentido descritivo e superficial, elencar quais as diferenças mais importantes entre homens e mulheres? Objetivamos, nas próximas linhas, oferecer alguns motivos estruturais para o aparecimento das diferenças afetivas e sexuais entre os homens e as mulheres.
MOTIVOS BIOLÓGICOS: 1- A genitália masculina é um órgão externo, por causa disso, desde o início a ativação erógena do órgão sexual é visível ao próprio sujeito que sofre o estímulo.2- A descarga orgástica é também um alívio de tensões fisiológicas que se efetiva de forma evidente, o sêmem projeta-se em busca de um 'objeto externo'.
MOTIVOS CULTURAIS: 1- Numa cultura patriarcal como a nossa, o homem é visto ainda como o caçador, à vista disto, ter contato com várias parceiras não é entendido como uma falha de caráter, ao contrário, normalmente tal comportamento e interpretado como uma parte natural da 'masculinidade'. 2- Daí, mesmo frente a toda mudança paradigmática da contemporaneidade, no campo do sexual, o homem ainda é habitualmente significado como a parte ativa da relação.
MOTIVOS PSÍQUICOS: 1- A sexualidade masculina está intimamente ligada a 'ânsia por poder', por esse motivo, a quantidade de parceiras às vezes conta mais do que a qualidade das relações. 2- O homem separa radicalmente o sexo do amor, em sua mente, uma transa não precisa necessariamente estar inserida numa história.
A partir dessas pequenas, mas significativas diferenças elencadas, podemos fixar, com objetivo didático, os seguintes tipos amorosos:
O DON JUAN: É aquele que busca o maior número de parceiras possíveis, entretanto, não se apega afetivamente a nenhuma delas. É comum esse tipo amoroso sofrer de uma forte fixação materna, transa com muitas mulheres para se safar de poderosos impulsos incestuosos. Em seu íntimo, só pode amar verdadeiramente a sua mãe.
O VICIADO SEXUAL: É o tipo que transa compulsivamente e nunca se satisfaz. Pode até ter uma relação amorosa estável, porém, não abri mão de outras tantas relações. As relações são vias de escape para sua imensa ansiedade. Normalmente controlam, através de infinitos e complexos jogos de sedução, sentimentos de inferioridade e de inadequação existencial.
O SUBLIMADOR: Mostra-se comumente na imagem de um sujeito passivo e tolerante, o amor que tem pelo objeto é quase sempre "platônico". Ou seja, promove através do amor uma "dessexualização" quase que absoluta do objeto amoroso. Muitas vezes esse tipo de amante esconde atrás dessa mania à idealização dessexualizante, poderosos impulsos homossexuais inconfessos.
O PSICOPATA: São indivíduos com fortes desejos de posse. O objeto sexual é apenas uma coisa a ser dominada, uma propriedade de sua paixão por controle. Sofrem, muitas vezes inconscientemente, de uma dolorosa 'baixa autoestima'. Por isso, ao perderem o objeto sentem a perda do próprio eu. Os crimes passionais, tantas vezes romantizados pelo cinema e pelo teatro, nascem desse tipo de configuração amorosa limítrofe.
Considera-se o tipo normal, todo indivíduo, que mesmo apresentando traços característicos dessas sucintas tipologias amorosas, as mantém em equilíbrio em sua personalidade.
[Texto transcrito do programa radiofônico 'Encontro com a Vida'/ Maio de 2010/ Rádio Trianon/ Prof.Marcos de Oliveira]
Admite-se, desde há longa data, que o homem é bem diferente da mulher no amor. Mas afinal, quais os motivos básicos para essa diferença de gênero? É possível, pelo menos em sentido descritivo e superficial, elencar quais as diferenças mais importantes entre homens e mulheres? Objetivamos, nas próximas linhas, oferecer alguns motivos estruturais para o aparecimento das diferenças afetivas e sexuais entre os homens e as mulheres.
MOTIVOS BIOLÓGICOS: 1- A genitália masculina é um órgão externo, por causa disso, desde o início a ativação erógena do órgão sexual é visível ao próprio sujeito que sofre o estímulo.2- A descarga orgástica é também um alívio de tensões fisiológicas que se efetiva de forma evidente, o sêmem projeta-se em busca de um 'objeto externo'.
MOTIVOS CULTURAIS: 1- Numa cultura patriarcal como a nossa, o homem é visto ainda como o caçador, à vista disto, ter contato com várias parceiras não é entendido como uma falha de caráter, ao contrário, normalmente tal comportamento e interpretado como uma parte natural da 'masculinidade'. 2- Daí, mesmo frente a toda mudança paradigmática da contemporaneidade, no campo do sexual, o homem ainda é habitualmente significado como a parte ativa da relação.
MOTIVOS PSÍQUICOS: 1- A sexualidade masculina está intimamente ligada a 'ânsia por poder', por esse motivo, a quantidade de parceiras às vezes conta mais do que a qualidade das relações. 2- O homem separa radicalmente o sexo do amor, em sua mente, uma transa não precisa necessariamente estar inserida numa história.
A partir dessas pequenas, mas significativas diferenças elencadas, podemos fixar, com objetivo didático, os seguintes tipos amorosos:
O DON JUAN: É aquele que busca o maior número de parceiras possíveis, entretanto, não se apega afetivamente a nenhuma delas. É comum esse tipo amoroso sofrer de uma forte fixação materna, transa com muitas mulheres para se safar de poderosos impulsos incestuosos. Em seu íntimo, só pode amar verdadeiramente a sua mãe.
O VICIADO SEXUAL: É o tipo que transa compulsivamente e nunca se satisfaz. Pode até ter uma relação amorosa estável, porém, não abri mão de outras tantas relações. As relações são vias de escape para sua imensa ansiedade. Normalmente controlam, através de infinitos e complexos jogos de sedução, sentimentos de inferioridade e de inadequação existencial.
O SUBLIMADOR: Mostra-se comumente na imagem de um sujeito passivo e tolerante, o amor que tem pelo objeto é quase sempre "platônico". Ou seja, promove através do amor uma "dessexualização" quase que absoluta do objeto amoroso. Muitas vezes esse tipo de amante esconde atrás dessa mania à idealização dessexualizante, poderosos impulsos homossexuais inconfessos.
O PSICOPATA: São indivíduos com fortes desejos de posse. O objeto sexual é apenas uma coisa a ser dominada, uma propriedade de sua paixão por controle. Sofrem, muitas vezes inconscientemente, de uma dolorosa 'baixa autoestima'. Por isso, ao perderem o objeto sentem a perda do próprio eu. Os crimes passionais, tantas vezes romantizados pelo cinema e pelo teatro, nascem desse tipo de configuração amorosa limítrofe.
Considera-se o tipo normal, todo indivíduo, que mesmo apresentando traços característicos dessas sucintas tipologias amorosas, as mantém em equilíbrio em sua personalidade.
[Texto transcrito do programa radiofônico 'Encontro com a Vida'/ Maio de 2010/ Rádio Trianon/ Prof.Marcos de Oliveira]