22-12-2017, 10:04 PM
(22-12-2017, 08:30 PM)Senna Escreveu: Acho que guiar nossa vida pensando no "e se" é uma das piores formas de agir.
Podemos colocar o "e se" onde quisermos quando temos medo do futuro, mas uma coisa que muito ouvi de pessoas que falam sobre empreendedorismo é que as decisões sempre tem riscos, mas o empreendedor arrisca de forma calculada. A "criança" já tem 15 anos, está perto da maioridade, até onde sei pessoas que vivem assim tem direito a um benefício do governo chamado LOAS que é justamente para que a pessoa possa ser cuidada por alguém da família.
Ambos os avós estão vivos e podem viver mais tempo do que o casal. Minha avó fará 88 anos e está com saúde de ferro, um tio meu que ficava desejando que ela morresse pra herdar a casa já está há 7 palmos abaixo de terra, morreu com 28 anos. Acho que ele precisa é deixar claro como vai lidar com esta possibilidade, por as cartas na mesa pra que tudo fique esclarecido e ela não case enganada. Se ela não aceitar as condições o relacionamento termina com sinceridade.
Não há que dar demasiada importância ao tempo de relacionamento neste caso uma vez que não há um vínculo vitalício entre eles, duas pessoas só ficam juntas enquanto são compatíveis.
A respeito desse LOAS, consultei o rapaz via watsapp e ele me disse que ela recebia este auxilio, porém, como é registrada no nome da mãe e a vadia anda de emprego em emprego (atualmente está de frentista de posto, mas nunca dura muito) o INSS cortou o beneficio, pois quando a renda familiar (no caso uma familia de 2 pessoas, ela/mãe) ultrapassa 1/4 do salário mínimo o benefício é cortado, e este dinheiro que os avós recebiam para sustenta-la então acabou. Pelo que relatou os avós ficam meio passívos na situação, pois não exigem nada da vadia.
A respeito da saude deles, também questionei, e ele disse que a avó tem lá seus 70 anos mas com aspecto bem acabado, mas provavelmente por ser bem branca, tipo de pele que sabidamente enruga e envelhece bem mais que a negra, já o avô na mesma faixa de idade aparenta mais conservação, porém a cerca de 2 anos foi diagnosticado com um tipo leve de câncer no sangue que atualmente trata no SUS e vem levando uma vida normal, fora algumas quimioterapias que andou fazendo.
Questionei também se ele já colocou as "cartas na mesa" como você disse e ele afirmou que sim, cobrou já umas 2 vezes em conversas sérias uma posição da namorada, que ela corresse atrás de uma solução e explicou todas as dificuldades que passariam um dia assumindo esta situação, porém, ela pelo perfil recatada/pacifica/passíva nunca consegue tomar uma posição enérgica, tipo confrontar a passividade da mãe vadia, dos avós que a toleram ou dos outros membros da família e apenas chora e procura sempre ir embarrigando o assunto. Aliás comentou também que ela tem este defeito de nunca conseguir criar soluções pra situações complicadas, sejam quais forem, é sempre ele quem bola uma estratégia e a guia, o tornando assim o líder do relacionamento, mas sempre deixando-o com a carga das resoluções dos problemas que aparecem, coisa que ele sempre consegue lidar, a não ser neste caso em específico em que pede ajuda.
Realmente como alguns confrades disseram, aparentemente ele se prende muito a seu senso de proteção masculino, tanto da namorada quanto até mesmo um pouco pela criança, pois o tom dele é que se sentirá culpado por abandona-las aos ventos da sorte, caso opte pelo termino do relacionamento. Se este caso fosse com meu irmão por exemplo, que tem uma personalidade mais egoista ele provavelmente já teria caido fora, estaria em algum puteiro por ai nesta sexta bebendo e não teria sequer lembrança que um dia estas pessoas existiram em sua vida.
Primeiro diga a si mesmo o que você deveria ser; depois, faça o que tem de fazer. - Epiteto
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