16-07-2018, 10:04 PM
(Esta postagem foi modificada pela última vez a: 16-07-2018, 10:37 PM por Rooster.)
Com o sucesso do tópico da viagem do Barão para Santa Catarina, achamos legal que relatássemos também as andanças nossas no mato. Vou falar primeiro da trilha do Rio Mogi, que fizemos em julho de 2016.
PREPARAÇÃO
Era julho, então estava frio, o que favorece fazer trilha no mato, pois tem menos mosquito, menos cobra, e o rio estava baixo, assim dava pra andar dentro dele tranquilo. Fizemos o planejamento para dois dias, o primeiro era descendo a Serra do Mar, partindo de Paranapiacaba, seguindo a trilha até chegar no Rio Mogi. O Segundo dia seria seguir pelo rio, dentro d'água mesmo, até Cubatão. Verifiquei os azimutes magnéticos, marquei no mapa, e calculei o tempo que levaríamos para andar cada pedaço da trilha.Tudo certo, combinamos a data, que coincidia com a lua cheia, para que tivéssemos boa visão à noite.
SAÍDA
O Barão veio até minha casa, e checamos todo o equipamento que íamos levar. Verificamos o mapa, o tempo, os alimentos, cada corda, cada detalhe, tudo! No dia seguinte, às 4:30hs da manhã, saímos a pé para a estação Vila Madalena do metrô. A gente estava paramentado para a trilha, então chamava a atenção. Lembro que tinha uns viado no metrô, e os caras olhavam pra gente direto. É uma merda isso.
Chegamos na estação Tamanduateí, e fomos direto para a conexão com a CPTM, indo sentido Ribeirão Pires. Pegamos o trem, tudo de boa, só que é lento pra caralho. Chegamos na estação de Ribeirão Pires, tomamos um café, e de lá fomos a pé para o ponto de ônibus. Esperamos uns 20 minutos, e já chegou o ônibus para nos levar até Paranapiacaba. O caminho é tranquilo, mas o motorista acelerava na estrada, e na madrugada com neblina é foda. Chegamos em Paranapiacaba por volta das 7:15hs, e fomos direto para a entrada da trilha.
Logo na entrada da trilha já tem uma placa dizendo que a área é restrita, e a trilha é proibida, mas, foda-se, entramos assim mesmo. Fomos descendo a trilha, paramos um momento para tirar fotos numa área que dava pra ver bem o vale e o litoral, depois partimos, sempre seguindo o mapa, para chegar no rio.
Quando chegamos na beira do rio, o Barão estacionou, e eu cruzei o rio para ver onde íamos acampar. Achei um lugar relativamente protegido, uns 4 metros acima da linha d'água, plano, com algumas árvores que davam para amarrar as redes, então voltei ao rio e chamei o Barão. Ele trouxe minha mochila, e atravessou o rio. Eu via que o coturno dele espirrava água pelas válvulas. Subimos, entramos no caminho, e chegamos no local de acampamento.
Primeiro montamos dois tripés, para deixar as mochilas, depois mpntamos uma cobertura, para nos proteger da chuva, e então montamos as redes. Eu montei a minha na parte de cima, e o Barão montou a dele na parte próxima à cobertura. Acendemos nosso fogareiro, e começamos a aquecer a água para fazer o miojo com toucinho que seria nosso almoço.
PREPARAÇÃO
Era julho, então estava frio, o que favorece fazer trilha no mato, pois tem menos mosquito, menos cobra, e o rio estava baixo, assim dava pra andar dentro dele tranquilo. Fizemos o planejamento para dois dias, o primeiro era descendo a Serra do Mar, partindo de Paranapiacaba, seguindo a trilha até chegar no Rio Mogi. O Segundo dia seria seguir pelo rio, dentro d'água mesmo, até Cubatão. Verifiquei os azimutes magnéticos, marquei no mapa, e calculei o tempo que levaríamos para andar cada pedaço da trilha.Tudo certo, combinamos a data, que coincidia com a lua cheia, para que tivéssemos boa visão à noite.
SAÍDA
O Barão veio até minha casa, e checamos todo o equipamento que íamos levar. Verificamos o mapa, o tempo, os alimentos, cada corda, cada detalhe, tudo! No dia seguinte, às 4:30hs da manhã, saímos a pé para a estação Vila Madalena do metrô. A gente estava paramentado para a trilha, então chamava a atenção. Lembro que tinha uns viado no metrô, e os caras olhavam pra gente direto. É uma merda isso.
Chegamos na estação Tamanduateí, e fomos direto para a conexão com a CPTM, indo sentido Ribeirão Pires. Pegamos o trem, tudo de boa, só que é lento pra caralho. Chegamos na estação de Ribeirão Pires, tomamos um café, e de lá fomos a pé para o ponto de ônibus. Esperamos uns 20 minutos, e já chegou o ônibus para nos levar até Paranapiacaba. O caminho é tranquilo, mas o motorista acelerava na estrada, e na madrugada com neblina é foda. Chegamos em Paranapiacaba por volta das 7:15hs, e fomos direto para a entrada da trilha.
Logo na entrada da trilha já tem uma placa dizendo que a área é restrita, e a trilha é proibida, mas, foda-se, entramos assim mesmo. Fomos descendo a trilha, paramos um momento para tirar fotos numa área que dava pra ver bem o vale e o litoral, depois partimos, sempre seguindo o mapa, para chegar no rio.
Quando chegamos na beira do rio, o Barão estacionou, e eu cruzei o rio para ver onde íamos acampar. Achei um lugar relativamente protegido, uns 4 metros acima da linha d'água, plano, com algumas árvores que davam para amarrar as redes, então voltei ao rio e chamei o Barão. Ele trouxe minha mochila, e atravessou o rio. Eu via que o coturno dele espirrava água pelas válvulas. Subimos, entramos no caminho, e chegamos no local de acampamento.
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