04-06-2018, 04:52 PM
(04-06-2018, 04:30 PM)Max Payne Escreveu: Atualmente a principal característica de uma família é o laço afetivo. Quem dirá que uma avó, e uma tia solteirona as quais criam uma criança adotiva não constituem uma família? Inclusive para efeitos de sucessão ? E e daí que parte a facilidade do divórcio hoje em dia. EM tese, acabou o afeto, acabou o laço matrimonial. Você se casa, e no mesmo dia, já pode se divorciar. Entende ? É algo extremamente volátil e subjetivo. Você colocaria suas fichas em algo assim, que pode acabar num piscar de olhos, porque o afeto de alguém que conseguiu te enganar durante o tempo magicamente acabou (nunca existiu)?
Agora se o cara quer porque quer casar, se tem algum patrimônio, o melhor que ele pode fazer é propor um pacto antenupcial. Mas aí já começam os problemas. Quem quer falar de algo teoricamente "sujo" como bens logo de cara ? Quem vai ter bolas para propor logo de cara isso à "adequada ao perfil"? Já começa com aquele leve ar de desconfiança (embora eu acho que uma vez separado o patrimônio, uma vez acordado, sobrará apenas o afeto, que em tese deveria ser o motivador da união matrimonial)
Agora se é um fudido sem um puto qualquer, que case logo, o que vier depois é lucro (ou não HAHAHA)
Você não precisa fazer balanço comercial e discutir contrato, proteja seu patrimônio antes de casar e deixe o básico como aposta no nome, simples, tem sujeito que fica tão apaixonado que casa com comunhão total de bens mesmo ela não tendo porra nenhuma e numa projeção só ele depois de casado que tem alguma chance de crescer o patrimônio, se ela for no minimo uma mulher auxiliadora e submissa e der suporte ao guerreiro, não tem problema, mas o cara não pode ser inocente, se é um fudido tanto faz como tanto fez, junta fome com vontade de comer.
O mais seguro é casar com comunhão parcial de bens e acordar que o que foi constituído antes, em um eventual fim é seu e guarde provas documentais que foi você que constituiu, o que foi constituído depois, é nosso, ponto.
Se ela chorar e falar que é algo que não se deve falar, proponha que o que ela constituiu antes de casar é dela, ou seja, nada.
