15-09-2017, 08:31 PM
Vou relatar um caso aqui do fundo do poço da desonra. Já deixem o balde ao lado da cadeira, o Omeprazol e o Plasil já fácil de pegar.
Recentemente, encontrei um ex-colega de trabalho. Estávamos há mais ou menos 1 ano sem nos falar pessoalmente depois que fui demitido, somente aqueles envios semanais de pornografia e gemidão no Whatsapp que a gente manda e recebe e a conversa é só isso. E daí a gente começou a trocar uma ideia, contar da vida, e chegou na parte das "boas novas" da vida amorosa do nobre capitão.
Um breve resumo sobre ele: 40 anos, trabalha em um subemprego salário de 1 SM, sem filhos e recém separado de um casamento de 15 anos com uma moça bastante de boa, mas que "não era boa o suficiente para ele". A ex-esposa era evangélica, gente fina, e tudo. O problema é que o cara tem uns amigos putanheiros e sempre invejou a vida desses caras, e acredito que foi isso a motivação pra encerrar o casamento. Ele também é evangélico, ou pelo menos, se diz.
"Cara, eu estou acabando com a minha vida, mas estou amando demais uma garota de programa."
Com essa frase ele iniciou o relato cabeludo.
Após uns 4 meses da separação que aconteceu no início desse ano mais ou menos, ele foi na Zona com alguns amigos. Chegando lá, se embebedou, mas, segundo ele: passou uma garota na frente dele que ele sentiu uma coisa que nunca sentiu antes. E ao em vez dele pagar para ir pro quarto, ele queria beijar ela. Ela, por sua vez, negou dizendo que "beijo era uma coisa muito íntima", mas ele insistiu e ela cobrou 50tão e deu o beijo nele. Aqui ele contou meio cabisbaixo porque os amigos viram a cena e ficaram horrorizados zoando ele e etc. Eu sei que no fim, ele foi lá finalizar a dama de honra. E no final, quando ele estava indo embora, a mulher pediu o telefone dele, e ele deu. E aqui começou toda a merda na vida do cara. E ele conta essa parte meio querendo justificar que existe um sentimento muito forte entre os dois. Sabe quando a pessoa faz merda, e conta algo simples justificando de um jeito bem carregado? É tipo isso.
A dama de honra: nada demais. Vi as fotos e 150 é muito, é caridade. 25 anos, universitária. Mora em outra cidade e vem fazer programa aqui nos finais de semana. Isso aqui foi foda. Porque a menina na cidade dela frequenta igreja, é toda de família, Facebook sem foto nenhuma de safadeza, etc. Segundo ele, ninguém da cidade original dela sabe que ela é GP. Acha que ela trabalha como representante comercial. Está na vida da prostituição desde os 20 anos e tira em média 7k líquidos todo mês. E tem um boneco.
Depois de ter passado o telefone, a GP começou chamar ele pelo Whats. Começaram a conversar, e no mesmo dia a bela dama chamou ele pra ir no Inferninho onde essas pervas ficam hospedadas com outras até a boate abrir. E começou a frequentar todos os dias lá. Inicialmente, segundo ele, estava só pelo sexo free, mas ele foi se envolvendo cada vez mais, e as outras GPs começaram a se incomodar com a situação e mandou que ele levasse a dama de honra pra casa dele. E assim o fez.
Ele está muito em dúvida sobre esse relacionamento, porque ele sabe que é errado, mas ele gosta da menina, e, pior, ele acredita nas coisas que ela diz. E considera isso como prova de amor:
"Em todos os anos de trabalho, eu nunca tive um orgasmo verdadeiro como tive com você."
"O melhor homem que eu tive na vida."
"Tá vendo? Eu deixo de ir ganhar dinheiro por causa de você." Isso aqui foi de uma vez que ele foi ao puteiro, e ela estava conversando um cliente. Ele sentou no sofá, e ela foi sentar ao lado dele abandonando o cliente lá.
A bela dama também sente ciúmes do cara. Fiscaliza Wpp e redes sociais, e não admite que ele converse com outras mulheres. Quando ele tentou argumentar contra, ela disse que o sexo com outros homens é apenas profissional, é trabalho, e que ele tinha que entender isso.
A parada do beijo ser algo íntimo ela sempre fala pra ele. Que só beija ele. Não beija nenhum outro cliente.
Atualmente, tem alguns meses que estão juntos, e a vida do cara:
- Buscar ela no aeroporto quando chega, levar pra casa, descansar ela, depois levar ela pro trabalho, e quando ela termina de trabalhar, ele vai lá e busca ela de volta e dormem juntinhos como um casal apaixonado.
- Tentar convencer ela a largar essa vida pra morar com ele. Sempre quando ele aborda o assunto, a GP tenta se esquivar, dizendo que o "salário" que ela tira nessa "profissão" ela não terá em nenhum outro lugar. E que ela tem que gostar mais dele do que já gosta pra aceitar abandonar essa vida. E detalhe: segundo ele, a GP não tem nada. Torra o dinheiro tudo em roupa e coisas supérfluas. Não investe, não faz nada, o dinheiro é pra pura sobrevivência de luxo que ela leva na cidade dela. E vivem brigando por causa disso, porque ele tá decidido a convence-la sair dessa vida.
Enfim, eu não soube o que dizer. E a cerva já nem descia direito. Ele começou empolgado contando do assunto... Mas conforme ele foi conversando, havia um peso nas palavras e profundo desanimo, que depois ele me confessou que não queria aquela vida pra ele, não queria ter ela como namorada, mas ele não consegue sair fora disso e gostava muito dela.
Fisicamente, o cara mudou muito. Emagreceu pra caralho, olheiras profundas, começou a fumar e beber, enfim, pele, osso e frustração.
Do que eu sei mais ou menos, tentei aplicar uma dose de realidade sobre GPs dos relatos que já vi nos fóruns, tentei usar a Bíblia e coisas que eu conhecia nesse sentido pra tentar fazer ele ter coragem, mas, até quando falei de Deus, ele disse que Jesus perdoou Maria Madalena e que todo mundo merece uma 2º chance.
É uma mistura de frustração por estar se envolvendo em algo tão desonrado, ao mesmo tempo que queria que a menina saísse daquela vida e ele fica triste porque ela não quer. É uma oscilação do caralho, de um sofrimento para outro. E
Por fim, não me restou nada, apenas concordar e dizer pra ele tomar cuidado. Mas é foda ver um cara que era de boa cair numa situação dessa em um período tão rápido de tempo.
Recentemente, encontrei um ex-colega de trabalho. Estávamos há mais ou menos 1 ano sem nos falar pessoalmente depois que fui demitido, somente aqueles envios semanais de pornografia e gemidão no Whatsapp que a gente manda e recebe e a conversa é só isso. E daí a gente começou a trocar uma ideia, contar da vida, e chegou na parte das "boas novas" da vida amorosa do nobre capitão.
Um breve resumo sobre ele: 40 anos, trabalha em um subemprego salário de 1 SM, sem filhos e recém separado de um casamento de 15 anos com uma moça bastante de boa, mas que "não era boa o suficiente para ele". A ex-esposa era evangélica, gente fina, e tudo. O problema é que o cara tem uns amigos putanheiros e sempre invejou a vida desses caras, e acredito que foi isso a motivação pra encerrar o casamento. Ele também é evangélico, ou pelo menos, se diz.
"Cara, eu estou acabando com a minha vida, mas estou amando demais uma garota de programa."
Com essa frase ele iniciou o relato cabeludo.
Após uns 4 meses da separação que aconteceu no início desse ano mais ou menos, ele foi na Zona com alguns amigos. Chegando lá, se embebedou, mas, segundo ele: passou uma garota na frente dele que ele sentiu uma coisa que nunca sentiu antes. E ao em vez dele pagar para ir pro quarto, ele queria beijar ela. Ela, por sua vez, negou dizendo que "beijo era uma coisa muito íntima", mas ele insistiu e ela cobrou 50tão e deu o beijo nele. Aqui ele contou meio cabisbaixo porque os amigos viram a cena e ficaram horrorizados zoando ele e etc. Eu sei que no fim, ele foi lá finalizar a dama de honra. E no final, quando ele estava indo embora, a mulher pediu o telefone dele, e ele deu. E aqui começou toda a merda na vida do cara. E ele conta essa parte meio querendo justificar que existe um sentimento muito forte entre os dois. Sabe quando a pessoa faz merda, e conta algo simples justificando de um jeito bem carregado? É tipo isso.
A dama de honra: nada demais. Vi as fotos e 150 é muito, é caridade. 25 anos, universitária. Mora em outra cidade e vem fazer programa aqui nos finais de semana. Isso aqui foi foda. Porque a menina na cidade dela frequenta igreja, é toda de família, Facebook sem foto nenhuma de safadeza, etc. Segundo ele, ninguém da cidade original dela sabe que ela é GP. Acha que ela trabalha como representante comercial. Está na vida da prostituição desde os 20 anos e tira em média 7k líquidos todo mês. E tem um boneco.
Depois de ter passado o telefone, a GP começou chamar ele pelo Whats. Começaram a conversar, e no mesmo dia a bela dama chamou ele pra ir no Inferninho onde essas pervas ficam hospedadas com outras até a boate abrir. E começou a frequentar todos os dias lá. Inicialmente, segundo ele, estava só pelo sexo free, mas ele foi se envolvendo cada vez mais, e as outras GPs começaram a se incomodar com a situação e mandou que ele levasse a dama de honra pra casa dele. E assim o fez.
Ele está muito em dúvida sobre esse relacionamento, porque ele sabe que é errado, mas ele gosta da menina, e, pior, ele acredita nas coisas que ela diz. E considera isso como prova de amor:
"Em todos os anos de trabalho, eu nunca tive um orgasmo verdadeiro como tive com você."
"O melhor homem que eu tive na vida."
"Tá vendo? Eu deixo de ir ganhar dinheiro por causa de você." Isso aqui foi de uma vez que ele foi ao puteiro, e ela estava conversando um cliente. Ele sentou no sofá, e ela foi sentar ao lado dele abandonando o cliente lá.
A bela dama também sente ciúmes do cara. Fiscaliza Wpp e redes sociais, e não admite que ele converse com outras mulheres. Quando ele tentou argumentar contra, ela disse que o sexo com outros homens é apenas profissional, é trabalho, e que ele tinha que entender isso.

A parada do beijo ser algo íntimo ela sempre fala pra ele. Que só beija ele. Não beija nenhum outro cliente.
Atualmente, tem alguns meses que estão juntos, e a vida do cara:
- Buscar ela no aeroporto quando chega, levar pra casa, descansar ela, depois levar ela pro trabalho, e quando ela termina de trabalhar, ele vai lá e busca ela de volta e dormem juntinhos como um casal apaixonado.
- Tentar convencer ela a largar essa vida pra morar com ele. Sempre quando ele aborda o assunto, a GP tenta se esquivar, dizendo que o "salário" que ela tira nessa "profissão" ela não terá em nenhum outro lugar. E que ela tem que gostar mais dele do que já gosta pra aceitar abandonar essa vida. E detalhe: segundo ele, a GP não tem nada. Torra o dinheiro tudo em roupa e coisas supérfluas. Não investe, não faz nada, o dinheiro é pra pura sobrevivência de luxo que ela leva na cidade dela. E vivem brigando por causa disso, porque ele tá decidido a convence-la sair dessa vida.
Enfim, eu não soube o que dizer. E a cerva já nem descia direito. Ele começou empolgado contando do assunto... Mas conforme ele foi conversando, havia um peso nas palavras e profundo desanimo, que depois ele me confessou que não queria aquela vida pra ele, não queria ter ela como namorada, mas ele não consegue sair fora disso e gostava muito dela.
Fisicamente, o cara mudou muito. Emagreceu pra caralho, olheiras profundas, começou a fumar e beber, enfim, pele, osso e frustração.
Do que eu sei mais ou menos, tentei aplicar uma dose de realidade sobre GPs dos relatos que já vi nos fóruns, tentei usar a Bíblia e coisas que eu conhecia nesse sentido pra tentar fazer ele ter coragem, mas, até quando falei de Deus, ele disse que Jesus perdoou Maria Madalena e que todo mundo merece uma 2º chance.
É uma mistura de frustração por estar se envolvendo em algo tão desonrado, ao mesmo tempo que queria que a menina saísse daquela vida e ele fica triste porque ela não quer. É uma oscilação do caralho, de um sofrimento para outro. E
Por fim, não me restou nada, apenas concordar e dizer pra ele tomar cuidado. Mas é foda ver um cara que era de boa cair numa situação dessa em um período tão rápido de tempo.
A solidão é a sorte de todos os espíritos excepcionais.